O verdadeiro amigo se aproxima não para tirar-lhe algo, mas para oferecer-lhe tudo, sua amizade. Há duas caricaturas de amizade, que não passam de uma falsa amizade. A primeira é a amizade tabernária. Nenhuma ligação existe entre os amigos “tabernários” além do desejo comum de tomar uns copos, de maldizer o próximo e fazer farra. Esses amigos dispersam-se na hora da angústia, como os amigos do Filho Pródigo fugiram.
A segunda amizade falsa é a amizade utilitária. É a daqueles para quem todo “amigo” é um meio ou potencial de facilitar-lhes os interesses. Essa amizade é uma espécie de pesca de favores. Essa amizade constitui-se numa ameaça para a moralidade pública. Distribuem-se os cargos não pelos méritos pessoais dos candidatos, mas pelo número de “amigos” que possuem. Mas, se há amizade falsa, existe também a amizade verdadeira. O amigo verdadeiro ama o tempo todo. O vendaval só conseguirá que os verdadeiros amigos fixem raízes mais profundas no solo do amor eterno.
0 comentários:
Postar um comentário